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Como se já não bastasse toda a despesa com enfeites, presentes e coisinhas boas para compor a mesa de Natal, eis que chega uma outra dor de cabeça: os jantares de Natal (muito à semelhança das despedidas de solteiro nos casamentos)! Não sabemos como é por essas bandas, mas por cá provoca uma verdadeira dor na cabeça e uma grande indisposição na carteira.
A verdade é que somos um casal com vida social e portanto, ao chegar as duas semanas anteriores ao Natal multiplicam-se os jantares: jantar com os colegas de trabalho, jantar com a malta da faculdade, jantar com o pessoal do ginásio, jantar com os amigos de infância, jantar com casais amigos… enfim! Todas as desculpas são válidas para juntar o pessoal em volta de uma mesa à boa maneira portuguesa, porque… afinal é Natal.
Pois bem…priorizando em PGP’s (Pequeno Grande Problema):
- 1º PGP: Além dos muitos aniversários nesta altura, arranjar tempo para jantares de Natal é uma verdadeira aventura;
- 2º PGP: Temos sempre lembranças para toda a gente e para nós, o habitual amigo secreto perde sentido até porque seria um gasto a duplicar;
- 3º PGP: Cá por casa somos dois e portanto, se um paga 15€, dois pagam 30€ o que já faz alguma mossa na carteira, isto considerando o custo corriqueiro para duas pessoas num restaurante (dos mais em conta!).
Assim por estas bandas preferimos fazer os ajuntamentos por casa, porque:
- É mais económico;
- As crianças ficam mais à vontade para brincar, correr e gastar energia;
- Os adultos estão mais à vontade para circular, falar e conviver não ficando restritos às 5 pessoas que o rodeiam na habitual mesa corrida do restaurante.
Podem pensar: “ah e tal, sobra é para quem faz a refeição e para quem recebe o pessoal em casa, porque além de ficar com a limpeza por fazer ainda tem a dor de cabeça de se enfiar na cozinha pelas 18h.
Sim! Plenamente de acordo! Mas existem opções:
- Porque não encomendar a comida fora ficando apenas a vosso cargo as bebidas, sobremesas e o empréstimo da casa? Dividindo por todos de certeza que sairá mais barato;
- Porque não dividir por casas o trabalho e a despesa: entradas, prato, sobremesas e bebidas e, inclusive tirar à sorte a casa onde se vai fazer o respectivo jantar?
- Porque não optar por se celebrar o Natal numa outra refeição mais leve como um lanche, um brunch ou num café depois do jantar?
- Em última instância podem sempre usar o joker, sugerindo o convívio para os Reis, afinal Natal é quando o homem quiser!
Quanto a nós, utilizamos todas as opções porque são válidas e capazes de fazer jus à época Natalícia sem fazer derrapar o orçamento familiar… até porque, afinal de contas, quem manda na nossa carteira somos nós!
Até à próxima!
Somos Juntos
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