Ano Novo, Vida Nova como diz o velho ditado!
No início do novo ano toda a web se enche de resoluções para 2018 e por aqui também não o fazemos diferente, no entanto as resoluções cá por casa são principalmente e naturalmente de teor financeiro.
Após a época conturbada de festas, viagens e pessoas com quem estar, aproveitamos os primeiros dias de Janeiro para... não, não é para ir aos saldos!... para analisar as contas do ano cessante e orçamentar o ano novo.
A análise de contas do ano cessante é simples:
Pegamos na nossa querida folha de excel onde constam por categoria as despesas e receitas habituais cá de casa, aplicamos-lhe uma média simples dividindo por 12 meses e voilá estamos prontos para analisar o ano de 2017 e, compará-lo com 2016. Sendo que moramos em conjunto desde meados de 2015 o ano mais complicado de analisar foi o ano de 2016 visto que não tínhamos uma base sólida de comparação; criaram-se contudo alguns alertas, onde por exemplo: tendo em conta a despesa anual reparou-se que se gastou demasiado em presentes de natal, restauração ou em idas ao cinema e portanto, 2017 teve como objectivo a redução destas despesas.
Cá em casa as nossas grandes categorias são:
- Alimentação (Supermercado, Talho, Peixaria…)
- Almoços (em dias úteis)
- Banco (Depósitos, Levantamentos, Depósitos a prazo...)
- Casa (Recheio da casa, Água, Luz...)
- Compras (Roupa...)
- Estética (Cabeleireiro, Esteticista, Barbeiro...)
- Impostos (IRS, IMI, IUC...)
- Ordenados (Dele, Dela…)
- Presentes (Casamento, Aniversário, Natal...)
- Saídas (Restauração, Cinema, Cafés…)
- Saúde (Exames, Consultas, Farmácia…)
- Transportes (Combustível, Transportes Públicos, Via Verde…)
- Vários (todos os gastos que não são regulares).
No que concerne ao ano de 2017 foram retiradas as seguintes conclusões:
- Poupou-se mais dinheiro (o que é sempre bom);
- Gastou-se mais em despesas com a casa;
- Entrou mais dinheiro em casa por mês;
- Gastou-se mais em presentes, em saídas e noutras despesas não previstas;
- Poupou-se mais em transportes.
Ponto (+) : O objectivo que tínhamos de gastar menos em presentes de Natal foi atingido em 200€, muito embora se tivesse gasto mais na categoria “Presentes” pois foi um ano rico em nascimentos e casamentos.
Ponto (-) : As saídas foram mais e saíram-nos mais caras.
As conclusões anteriores não servem para colocar um STOP em tudo o que gostamos de fazer. São apenas para criar um alerta, considerem-nas um sinal de cedência de passagem, um pensar 2 vezes.
O nosso maior problema têm sido o “ir jantar fora” à Sexta-feira ou ao Sábado, porque somos convidados, porque gostamos de comer bem, porque não apetece cozinhar, porque gostamos de novas experiências… enfim, são inúmeras as desculpas!
E portanto um dos nossos objectivos para 2018 será diminuir a frequência destas saídas para se ter um bocadinho mais no final do ano. Como poderemos concretizar este objectivo? Comecemos por pensar em várias possibilidades:
- Definir quantas vezes por mês vamos jantar fora;
- Optar por ir a locais mais económicos;
- Definir um plafond por saída: até X em saídas casuais e Y nos nossos aniversários.
Quanto a nós optámos pela primeira opção.
Dicas:
- Sim, é muito importante anotar as despesas e receitas ao longo de todo o ano porque os objectivos definidos têm se ser quantificáveis e portanto, os dados que lhes deram origem têm de ser passíveis de ser medidos. Não basta apenas analisar os gastos dedutíveis em IRS até porque a larga maioria do dinheiro que nos entra em casa vai para outros “bolos”.
- Se não quiserem ou não tiverem tempo para elaborar uma folha de excel têm sempre a opção de utilizar uma já preparada ou fazer o download de alguma app para vos ajudar a tomar consciência dos gastos mensais e anuais; existem inúmeras, no entanto, a maior desvantagem é que muitas vezes não estão adequadas às vossas categorias mas podem ser um bom ponto de partida. Se mesmo assim não quiserem ter o trabalho de anotar despesas, a app do e-Fatura é uma excelente primeira ajuda na análise deste tipo de informação.
- É importante que estas análises sejam feitas em casal e achamos que, até com os filhos mais velhos pois, por um lado todos tiveram a sua cota parte nos resultados do ano anterior e, por outro, todos deverão comprometer-se com os objectivos do novo ano.
Até à próxima!
Somos Juntos
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