Depois da tomada de consciência dos pontos positivos e negativos do ano cessante e da definição dos objectivos para o novo ano, é altura de orçamentar 2018.
“Orçamento” é, por definição, o conjunto das receitas e das despesas de um particular, de uma família ou de um grupo - quantia de que se dispõe.
Cá por casa, orçamentar o ano não se trata de prever quanto vamos gastar em casa, em saídas, em roupa, em estética (embora pudéssemos!)... trata-se antes de definir valores de poupança para alcance de objectivos, numa perspectiva de curto e longo prazo.
Por cá, para este ano definiu-se:
- Queremos ter mais dinheiro disponível caso haja alguma emergência [longo prazo]
- Queremos continuar a poupar para despesas que ocorrem todos os anos uma vez por ano (IMI, Seguro do Carro, Revisão do Carro…) [curto prazo];
- Queremos poupar para ter filhos;
- Queremos poupar para comprar carro novo.
Questões que devem ser colocadas:
- Vamos optar por poupar mensalmente ou com um ordenado em particular?
- Vamos deixar o dinheiro em conta, levantá-lo ou pô-lo a render?
Como moramos em conjunto há pouco mais de dois anos sabemos exactamente quais as alturas do ano em que cai mais dinheiro na conta e, portanto definiu-se que:
- Todos os meses é colocado de lado 10% do líquido de todos os ordenados ou receitas (incluindo 13º e 14º mês) para se ter dinheiro disponível para alguma emergência, tricotando a pouco e pouco o nosso pé-de-meia de longo prazo;
- Todos os meses se poupa para aquelas despesas fixas que ocorrem uma a duas vezes por ano, para a nossa poupança de curto prazo;
- Todos os meses se coloca de lado um bocadinho para os bebés que hão-de chegar;
- Duas vezes por ano, com 13º e 14º mês engordamos a poupança para o carro.
A nossa forma de poupança predilecta é o Depósito a Prazo porque:
- No caso do nosso banco, o dinheiro está imediatamente disponível caso seja necessário;
- Alterando no homebanking o nome da conta dos DPs facilita toda a gestão;
- Não estando na conta à ordem então, se por um lado houver necessidade de levantamento já sabemos que algo não está bem e é hora de rever contas e orçamentos; e por outro, não estando as poupanças visíveis contamos apenas com o dinheiro que temos efetivamente para as despesas do dia-a-dia;
- Não funcionamos com dinheiro vivo pois, com movimentos por cartão é bem mais fácil saber para onde e quando foi o dinheiro.
- Contudo, pagar em numerário (dinheiro vivo) é uma das melhores formas para se ganhar a noção/sensibilidade da quantidade de dinheiro que (fisicamente) se gasta - façam a experiência ao longo de um mês, fica a sugestão.
Até à próxima!
Somos Juntos
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